sexta-feira, 3 de julho de 2015

Coisas que eles dizem #41

Hoje, no Subway.
Eu: Tomás, que vegetais queres pôr na tua sanduíche?
Ele (virado para a funcionária): Quero arroz e feijão.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Testes de paternidade para quê?

Há pouco, o mais velho andava pelo quarto à procura das suas cartas dos Invizimals. Perguntava, lá de dentro, se eu lhes tinha mexido. 
Às tantas, ouço o mais novo dizer-lhe: Estão na tua mão, Lucas.
E eu só penso: Testes de paternidade para quê? Isto é melhor que qualquer teste de ADN!


Leituras

Dos 6 livros que li durante o mês de junho, recomendo este do Afonso Cruz. A literatura portuguesa anda mesmo em alta! ;)


quarta-feira, 1 de julho de 2015

As delícias da criatividade infantil

Os meus filhos, para além de muito curiosos, são ótimos "inventores". E com isto, não me refiro (apenas) às imponentes construções em lego ou às múltiplas utilizações que dão a objetos simples do quotidiano. Refiro-me à criação de outros mundos, paralelos ao da realidade em que vivemos, nós, seres humanos em geral, adultos em particular, especialmente os que deixam morrer as crianças que já foram e que não reconhecem mais. 
Gosto de acreditar que sou, em parte, a responsável por fomentar esta imaginação sem limites nos meus filhos e que, apesar de todas as outras situações em que falho (como, aliás, todas as mães fazem), no que diz respeito a incentivar e alimentar a criatividade dos meus filhos, não me ficará nunca a pesar a consciência. 
O resultado vai-se observando em pequeníssimas atitudes diárias. Ontem, por exemplo, observei o seguinte:

O mais velho (5 anos), quando saíamos do carro para entrar em casa, encontrou no chão um caracol e apanhou-o. Quis trazê-lo com ele e eu deixei. Quando entrámos em casa, dirigiu-se ao quarto dele e ouço-o dizer: "Olha, caracol, este é o meu quarto. Queres que te mostre os meus brinquedos?"

O mais novo (3 anos), na hora de ir para a cama, procurava o Mickey com que dorme todas as noites. Enquanto o procurava, dizia: "Mickey!! Mickey!! Escondeste-te de mim? Aparece, vá lá! Olha que assim não sou mais teu amigo!"

E eu, que me delicio com estas coisas, não sei como vou conseguir viver sem elas quando eles crescerem.