segunda-feira, 28 de abril de 2014

O Peixe Gigante e Outros Traumas

Eu comprometo-me a pagar a terapia que os meus filhos terão de fazer no futuro em virtude dos traumas que lhes causo, não me peçam é para deixar de traumatizá-los porque isso iria tornar a minha vida muito complicada. Portanto, para todos os efeitos, no fundo do lago do Parque da Paz, vive um peixe gigante que devora os meninos que lá caem. E garanto-vos que isto é extremamente necessário porque só eu sei as vezes em que o coração me salta para fora do peito dada a velocidade com que os meus filhos correm em direção ao lago. Por isso, se eles algum dia vos perguntarem acerca do peixe gigante, confirmem a minha história, sim? ;)

domingo, 27 de abril de 2014

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Do 25 de Abril

Gosto tanto mas tanto destas imagens que quase sinto que as vivi. 
E vivi-as. Muitas vezes. Nos relatos dos meus pais. 









Grata por apenas conhecer a palavra ditadura através do dicionário e dos livros de História. :)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

As paredes cá de casa

Algumas das obras de arte dos meus filhos já encontraram o seu lugar. 

O peixe amarelo na parede do quarto deles ao lado dos quadros que a avó bordou com os seus nomes. 

O pinguim numa parede com fotos deles a preto e branco.

O manjerico na cozinha.


Amanhã há mais. ;)

Arte Infantil

Tenho tantos trabalhos feitos pelos meus filhos que acho um desperdício estarem escondidos em pastas e caixas. Ontem à noite, emoldurei alguns. Agora é só decidir onde os vou colocar.

Adoro este. Acho que vai para cima da lareira. 






Este manjerico com a mão do primogénito vai animar a minha cozinha que está decorada em tons de laranja.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Coisas que eles dizem #30

Ele: Mãe, chegas-me aquele lego?
Eu: Qual deles?
Ele: O da natação.
Eu: ???
Ele: O que tem o comboio.
Eu: O da estação?
Ele: Esse mesmo.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Os meus filhos sumiram!!!

Os meus filhos desapareceram, como por magia, quando estavam dentro do carro. 
Fui buscá-los ao colégio e, como o meu marido conseguiu o milagre de sair a horas do trabalho, fomos buscá-lo à estação. Enquanto estavamos dentro do carro à espera dele, os miúdos tiraram o cinto das cadeirinhas e saltaram para os bancos da frente. Um ao meu colo a fingir que conduzia, o outro no banco do pendura a controlar o rádio. Quando o pai se estava a aproximar, disse-lhes para saltarem para os bancos de trás e saí do carro para ir prender os cintos. Enquanto dou a volta ao carro para ir prender o mais novo, o meu marido dirigiu-se à porta do outro lado para prender o mais velho. Ao abrirmos as portas não encontrámos NINGUÉM dentro do carro. Não havia ninguém no banco, não havia ninguém no chão. Não se via vivalma. Passados uns segundos, vejo surgir uma cabeça da bagageira. Uns olhos assustados e um beicinho a tremer. A seguir outra cabeça. E como é que estavam os dois na bagageira? Quando saltaram para o banco de trás, subiram para a chapeleira (acho que é este o nome da coisa) que cedeu e fez com que caíssem dentro da bagageira. O mais novo estava assustadíssimo, muito arregalado, sem perceber o que se tinha passado. Eu, claro, tive uma crise de riso. Ri, ri, ri, ri... até o meu marido me mostrar que a chapeleira tinha ficado rachada. Aí tive uma crise de neura. 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Coisas que eles dizem #29

À saída do colégio.
Ele, dirigindo-se a um "pai" que estava à porta do colégio: Olá, segurança!
Quando estávamos já dentro do carro, perguntei-lhe como é que sabia que aquele senhor era segurança.
Ele: Então, ele era careca...

Não perguntem. Sério.

Onde é que há criadas de papelão?

As mães quando ouvem os filhos cantar ficam todas embevecidas. Eu também fico e faço vídeos e bato palmas e tudo e tudo. Mas depois há o outro lado de mim que pensa:  mas quem é que escreve estas letras?
Sério. Onde é que há criadas de papelão que recitam a tabuada enquanto fazem a cama? 
Alguém que me explique, por favor. 





Coisas que eles dizem #28

A meio da noite.

Ele: Mãe, quem salta da varanda morre?
Eu: Claro!
Ele: E se for da janela do quarto?
Eu: Também.

Voltou a adormecer. Não é preciso contar os filmes que se sucederam na minha cabeça, pois não?


domingo, 20 de abril de 2014

Coisas que eles dizem #27

Eu para o mais novo:
- Queres sopa?
- Não.
- Então o que queres?
- Sopinha.

Seja feita a sua vontade. Sai uma dose de sopinha.


A Páscoa é isto!




Páscoa é os miúdos receberem chocolates nas mais variadas formas e a mãe comer metade. (Com todas as implicações que isso acarreta.)

sábado, 19 de abril de 2014

Quero a avó!!!

Quando ralho com o meu filho mais novo ele chora e diz "quero o paaaaaaaaai". Quando é o pai que lhe ralha ele grita "quero a mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaae". Quando ambos nos zangamos com ele, ele chora "quero a avóoooooooooooooooooo". Portanto, imagino-o, daqui a uns anos, a ligar para a avó para fazer as queixas todas e a pedir-lhe que o venha buscar. 
Mais ou menos assim: 


Três perguntinhas

A mãe ir ao cinema com o filho mais velho (que estava ciumento porque o mano foi ao teatro de manhã) ver um filme de animação e gostar mais do filme do que ele é normal? 
E se o filho cair nas escadas rolantes e a mãe desatar a rir? É grave?
E se, uns minutos depois, uma menina (que se estava a exibir nuns passos complicados) cair e a mãe rir disfarçadamente (bem, não tão disfarçadamente que ele não notasse), é normal ouvir do filho: "estás a rir porque a menina caiu, não estás?"

Já agora, o filme foi este e é bem engraçado. ;) 

A Preto e Branco, um Risco Amarelo

Hoje fui com o mais novo ver esta peça de teatro para bebés e recomendo muito. A próxima sessão é a última que estará em cena e é já no próximo dia 26.
Podem ver mais detalhes aqui.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sonho muito alto, eu sei

Eu sei que sonho muito alto, mas eu adorava conseguir fazer uma refeição do princípio ao fim sem ser interrompida uma única vez. A comida não tinha que estar deliciosa nem ter nome francês. A mesa não precisava de estar bem posta nem ter guardanapos de pano. Os pratos não tinham que ser da Vista Alegre nem os copos de cristal. Nem tão pouco precisava de ser no restaurante da moda ou à beira-mar. Podia ser cá em casa, na mesa da cozinha, com os individuais sujos do dia anterior, em pratos lascados e riscados pela máquina de lavar. Podia ser uma ementa simples, daquelas que se fazem em menos de nada, ao mesmo tempo que se põe a mesa. Mas que eu conseguisse comê-la enquanto está quente. Sem pausas para apanhar o arroz que caiu ao chão, o garfo que saltou, o copo de água que se entornou, o molho que manchou a camisola e que não adianta esfregar que já fez nódoa. Sem ter que ralhar com o mais velho que não consegue estar sentado, e avisar o mais novo que não se mergulha a comida no copo nem se atira a colher ao ar. Sem ter que meter umas garfadas na boca de um e ir buscar mais água para o outro. Sem ter que ouvir "não quero isto" ou "não gosto daquilo". Sem ter que subornar o mais velho com gomas e o mais novo com chocolate. Sem ter que levantar o rabo gordo da cadeira uma única vez. Eu sonho alto, eu sei. 




Coisas que eles dizem #26

Ontem no parque.
Ele: Mãe, já estou todo a conspirar (transpirar).

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Coisas que eles dizem #25

Ele: Mãe, que estás a fazer?
Eu: Risotto de frutos do mar.
Ele: Quando é que fazes salsichas com batatas fritas? Ando à espera desse dia.

Esmera-se uma pessoa na cozinha para isto!


Mensagem subliminar


Acho que vou mandar fazer um íman para o frigorífico a ver se o homem vai interiorizando a ideia de forma subliminar. ;)

Confesso #8

Eu confesso que esta noite dormi com 3 homens.

Wise Words #7


terça-feira, 15 de abril de 2014

Posso causar-lhes outros traumas mas deste estão eles livres :)

Quem me conhece sabe que eu tenho uma certa pena por, apesar de ter tido 2 filhos, não saber o que é um parto normal. Nunca entrei em trabalho de parto e ambos nasceram de cesariana, o que, na altura, me desgostou um pouco. Mas pensando bem, acho que vou poupar os meus filhos de um choque tremendo. Quando me perguntarem de onde vieram, posso simplesmente responder-lhes que saíram da minha barriga e mostrar-lhes orgulhosamente a cicatriz sem eles caírem para o lado. 
Posso causar-lhes muitos outros traumas, mas este (ver imagem abaixo) eles não vão ter. :D


Sou só eu? #9

Sou só eu que não tenho a mínima apetência para usar uma lâmina? Não só deixei um dos joelhos em obras, como consegui arrancar um naco de carne do meu polegar da mão esquerda. Que falta de jeitinho! Ainda bem que tenho jeito para outras coisas... como... hum... agora não estou muito bem a ver quais, mas de certeza que sou boa nalguma coisa, caramba!

Nota para mim mesma: comprar pensos sem personagens da Disney.

Coisas que eles dizem #24

Ontem à noite, quando estava a adormecer os miúdos.
L: Mãe, quero dizer-te um segredo.
Encosto-me a ele e diz-me ao ouvido:
Mãe, quando tu "teres" 37 anos vou comprar-te muitas botas.

Ora, isto deixa-me, por um lado, deliciada porque o miúdo com 4 anos é mais atento que o paizinho dele. Por outro, preocupada. Será que a minha pancada por botas é assim tão evidente?
E tenho mesmo que esperar até aos 37, filho?

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Ontem à noite foi assim...

O super bebé ataca o petisco favorito e rouba os auscultadores ao pai. 






Wise Words #6


Desconheço a fonte, mas adorei. ;)

A quem me faz companhia :)


Um beijo enorme àqueles 19 que se encontram ali ao lado e um abraço muito apertado ao anónimo que anda por aqui a clicar na opção "mais valia estares calada!" e que precisa de muito amor. :)

Ontem foi assim...

Domingo de sol no quintal dos avós. Pouca-terra, pouca-terra, uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu! 



domingo, 13 de abril de 2014

Confesso #7

Eu não sei se deveria contar estas coisas aqui, afinal de contas tenho toda uma reputação a defender (Hahahaha esta teve piada, não teve?), mas a verdade é que quem me conhece não vai estranhar, e quem não me conhece pode fazer juízos de valor à vontade que eu não perco o sono por isso. Portanto, cá vai: eu confesso que já simulei um homicídio. 
Estava de férias sem grande coisa para fazer e, como dizia Óscar Wilde, não fazer absolutamente nada é a coisa mais difícil do mundo. A mente não pára e uma pessoa tem que inventar alguma coisa para se divertir. 
Dois amigos estavam a passar uns dias cá em casa e recrutei-os de imediato para meus cúmplices. O plano era pregar um susto ao meu marido (a minha vítima favorita :P) quando regressasse a casa do trabalho. A B. deitou-se no chão das escadas e eu cobri-a de ketchup, o J. foi à cozinha buscar uma faca e atirou-a para uma das escadas do prédio, já todas sujas de ketchup. Eu escondi-me de câmara de filmar em punho pronta a carregar no gatilho. Não conseguimos assustar o meu marido, que já sabe com o que conta e desconfiou logo da brincadeira quando reconheceu a nossa faca de cozinha e sentiu o cheiro a ketchup (cheiro que ele detesta e topa a léguas), mas conseguimos assustar todos os vizinhos que chegaram antes dele. 
Uns anos mais tarde, quando os meus vizinhos do lado se mudaram, houve quem comentasse este episódio numa reunião de condomínio, atribuindo a autoria do "crime" à minha vizinha. Felizmente, eu não estava presente nessa reunião. O meu marido, que deve ter mudado de côr quando tocaram nesse assunto, deixou-se estar caladinho, com um sorrisinho amarelo, a gritar mentalmente por socorro e a rogar-me pragas.  

Regresso ao Passado #4

Janeiro de 2009. Before kids.