segunda-feira, 31 de março de 2014

Esta noite foi assim...



Esta noite foi o pai a contar a história...
 Começaram por estar atentos à leitura...
 Mas o Tomás resolveu fazer o pino...
E subir para as costas do pai...
 Fingir que cavalgava enquanto o irmão fazia caretas para a mãe...
 E já ninguém prestava atenção à história...
 O pai desistiu da leitura...
 Não é fácil adormecer estes dois! :)



Confesso #4

Eu confesso que já mandei o meu filho mais velho para o colégio com a camisola do mais novo e o mais novo com a camisola do mais velho e só dei conta ao fim do dia. É o que dá vesti-los com roupa igual (mas de tamanhos diferentes!).

Hey, tu aí!


Do mau cheiro logo pela manhã

Os meus filhos têm ido todos os dias para a escola a cheirar mal. Isto por culpa do suposto surto de piolhos que anda no colégio. Assim que me avisaram, na semana passada, que tinham verificado haver piolhos em algumas cabeças, fui a correr à farmácia mais próxima comprar a parafernália toda de prevenção. Estive o tempo todo a coçar a cabeça e a fazer um filme mental em que nos via ao serão a catar as cabeças uns dos outros quais macacos na selva, mas a farmacêutica lá me sossegou e aconselhou um spray que funciona como repelente.  Aplico-o na cabeça dos miúdos todos os dias antes de saírem de casa mas... e o cheiro? É assim uma mistura de mata-moscas com gases saídos do tubo de escape de um camião TIR. Ainda equacionei a hipótese de, todos os dias de manhã, os pôr atrás do meu carro enquanto carregava a fundo no acelerador para levarem com o cheiro, mas fiz as contas e saía mais caro.
De maneira que os meus filhos vão a cheirar mal mas têm vindo sempre sem parasitas, que não há piolho nenhum que se aproxime daquelas cabeças mal cheirosas. O que eu não sei é se têm conseguido ter companhia para brincar.

O desespero leva-nos a isto

Estava há mais de uma hora a tentar adormecer o mais novo, quando se ouve um barulho lá fora.
Ele: Qué ito, mãe?
Eu, desesperada a pensar em tudo o que tinha para fazer quando ele adormecesse, sussurro: É um monstro! Xiuuuuuu, não faças barulho a ver se ele não nos ouve.
Ele: É um vião, mãe!
Eu: Ah, pois é. Afinal é um avião.

Quem nunca esteve mais de uma hora a tentar adormecer um bebé não pode xingar-me, combinado?

domingo, 30 de março de 2014

Alegria é... #5

... pisar um brinquedo que estava caído no chão, gritar um palavrão de dor, os meus filhos virem os dois a correr ver o que se passava e, quando me vêem agarrada ao pé a barafustar gemer, ambos me dão um beijinho no pé magoado. :)


Coisas que eles dizem #17

Agorinha mesmo.
Eu: Que estás a ver?
Ele: Os Gormitis.
Eu (fazendo um ar um tanto ou quanto enojado): Gostas de ver isso?
Ele: Sim, eu sou menino, gosto de ver coisas feias. 


Música para bebés


A Despert-arte tem agendada uma nova sessão de música para bebés. É já no próximo dia 27 em Setúbal. Para se inscreverem ou pedirem mais informações é só enviar um e-mail para o endereço no panfleto. Quem vai? 

Sou só eu? #7

Sou só eu que tenho saudades de ir à casa de banho sozinha?


sábado, 29 de março de 2014

Confesso #3

Eu confesso que, na fase em que ambos os meus filhos usavam fraldas, coloquei uma fralda tamanho 4 ao mais novo, que tinha 1 ou 2 meses, e só dei conta quando a fui tirar.

Regresso ao passado #2

Lucas e Tomás aos 5 meses de idade.

Lucas (fevereiro de 2010)




Tomás (fevereiro de 2012)




Wise Words #3


Não falha nada!

O meu filho entra na sala e pergunta:
- Mãe, porque é que esta mesa ainda aqui está? (Referindo-se à mesa de centro).
Eu: ????
Ele: Tu no outro dia disseste que ela ia desaparecer. Porque é que ela ainda não desapareceu?
Eu: ????
De repente, faz-se luz na minha cabeça e recordo-me vagamente de ter gritado dito qualquer coisa do género quando o mais novo, no outro dia, abriu o sobrolho por causa dessa mesa.
Não escapa nada a este miúdo!

Origamis

O fim de semana aproxima-se. Prevê-se frio e chuva. O melhor é arranjar alternativas caseiras para entreter a criançada durante o fim de semana.
Origamis dos mais simples parecem-me uma boa opção. Deixo os "passo a passo" de alguns.















sexta-feira, 28 de março de 2014

Sou só eu? #6

Sou só eu que instintivamente olho para o relógio quando são exatamente 11h11?
Isto não acontece de longe a longe, isto acontece CONSTANTEMENTE.
Até tenho medo de perguntar, mas... isto tem algum significado assim mais... freak? :P


Wise Words #2


by Nelson Mandela

quinta-feira, 27 de março de 2014

Repitam comigo

A birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar, a birra vai passar...
Dá-lhe tempo, não lhe ligues, não alimentes, não lhe dês audiência, conta até dez: um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez. Ok, isto não funcionou. Vamos tentar outra coisa: respira fundo. inspiraaaaaaaaaaa, expiraaaaaaaaaaaaaaaa, inspiraaaaaaaaaaaaaaa, expiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... 

Coisas que eles dizem #16

No caminho do colégio até casa, enquanto espreita pela janela do carro:
- Mãe, porque é que há casas grandes e casas pequenas? As casas grandes fizeram anos mais vezes e por isso cresceram mais?

Sou só eu? #5

Sou só eu que quanto mais tenho para fazer, menos faço e menos me apetece fazer?


A lei de Murphy aplicada às mães


A número 3 acontece TODOS os dias. A número 1 acontece durante todo o inverno. A número 4 acontece muito frequentemente. As outras todas vão acontecendo now and then.
A 10 verifica-se sempre, mas só meia hora depois de cada um dos restantes acontecimentos. :)

quarta-feira, 26 de março de 2014

Coisas que eles dizem #15

O meu filho (4 anos) pediu-me leite com cereais. Quando estava a prepará-los, a caixa fugiu-me das mãos e deixei cair alguns flocos no chão. Ele, que andava a saltitar à minha volta à espera do prato, apressou-se a apanhá-los. Estava eu toda embevecida a apreciar aquela gentileza quando ele me diz:
- Deixa estar que eu apanho, mãe. Tu já estás a ficar velhota e não te podes baixar.
- Eu???? Velhota????
- Sim, mãe, eu acho que tu estás quase a ficar com cabelos brancos.

Começa cedo a dar-me desgostos! Patife!

Precisam de fazer uma dieta equilibrada?

Deixo-vos a solução: É colocar um chocolate do mesmo tamanho e peso em cada uma das mãos. ;)
Depois não digam que não vos dou boas dicas.


Sou fraca :(

É triste mas acabo de descobrir que sou uma fraca. 

Aí está uma coisa que eu nunca consegui fazer. 

Desconfio que o meu marido seja cego

Estou a ficar preocupada com o meu marido. Com tanta coisa que há nesta casa para limpar, arrumar e organizar... e ele nunca vê nada. Será cego?


terça-feira, 25 de março de 2014

Alguém me explica o que fiz de errado?

Hoje, teci um enorme elogio na página de facebook de um dos meus escritores favoritos. E que fez ele? Agradeceu? Não. Ignorou porque tem mais que fazer (atitude completamente aceitável e que era a que eu esperava)? Não. Que fez ele, que foi? Apagou o meu comentário! :S
Juro que não percebo o que fiz de errado. O comentário estava escrito num tom jocoso e dizia algo como "tenho que lhe puxar as orelhas porque depois de ler os seus livros já não consigo apreciar as obras de outros escritores" e que ele faz uma concorrência desleal porque ninguém consegue competir com o seu talento e blá blá blá, mas percebia-se claramente que se tratava de um elogio e não de uma crítica. E, se dúvidas houvesse, a mensagem terminava com um smile.
Não percebo. Juro que não. Inteligente, sei que é. Será que não tem sentido de humor?

Confesso #2

Eu confesso que já comi fósforos. Comi uma caixa inteira, ao que parece. E comia guardanapos de papel, daqueles fininhos, quando ia ao café.
Ainda a minha mãe se queixava que eu era ruim para comer!

Só quero que não se matem!

Tendo em conta a frequência com que os meus filhos racham a cabeça (o mais velho (4 anos e meio) detém o primeiro lugar com 3 rachadelas, o mais novo (2 anos e meio) já vai em duas), a única coisa que espero dos meus filhos é MESMO que não se matem. Já fico contente com isso. :)


segunda-feira, 24 de março de 2014

Coisas que eles dizem #14

A última pergunta-de-meia-noite do meu filho:
Ele: Mãe, quando nós adormecemos o coração pára?
Eu: Não, filho, o coração nunca pára.
Ele: Então quando é que ele dorme?

Ainda estive para lhe responder: "Olha, o meu pára sempre que tu ou o teu irmão racham a cabeça. Mas lá arranja forma de se recompor."

Obrigada! :)

Acabo de constatar que este blogue, que tem apenas 3 semanas de vida, regista mais de 5000 visitas!!! Uau! E eu que me pergunto tantas vezes por que raio escrevo aqui. A todos vocês que por aqui têm passado, ainda que de forma anónima, muito obrigada! E já agora, vão deixando uma palavrinha para eu saber quem são. ;) É que eu achava que escrevia só para mim. :)




Sou só eu? #4

Sou só eu que, depois de alguém já ter posto a louça na máquina , vou lá arrumá-la melhor? (E não, eu não sou fada do lar. Mesmo! Só tenho esta mania! :P)


Pestinhas!

Uma pessoa a tentar fazer o jantar e estes marmanjos só a distrair-me. Andam a desfilar com calçado meu e do pai. Pestinhas! (Aqui mal se nota o ferimento do Tomás :))


Confesso #1

Eu confesso que já tranquei o meu marido na varanda com um amigo nosso e estive, bem à vontade, uma hora (terão sido duas?) a filmar o desespero dos dois. E o que eu depois me ri a ver as filmagens? :D

E não, o meu marido não é nenhum coitadinho. Ainda no outro dia tentou matar-me, lembram-se? (AQUI)

A fuga da prisão

Adormecer os miúdos não é muito diferente de fugir da prisão. Não que eu já tenha estado presa, mas calculo que seja mais ou menos assim. Primeiro o “não quero”, “não tenho sono”, “só mais um ‘cadinho”, depois o leite morno, a luz apagada, os olhos a querer fechar mas que não fecham até que fecham e já não voltam a abrir, o silêncio e, por fim, o sair do quarto em bicos dos pés quase sustendo a respiração, não vá algum acordar. 


domingo, 23 de março de 2014

Sou só eu? #3

Sou só eu que como os chocolates que oferecem aos meus filhos?

Filósofo de 4 anos e meio

À noite, quando estou a adormecer os miúdos, o meu filho Lucas adora fazer-me perguntas do arco-da-velha. Infalivelmente, após alguns minutos de silêncio, quando penso que já dormem, o Lucas quebra o silêncio para indagar se os quadrados são maiores que os retângulos, ou porque é que há árvores grandes e árvores pequenas, ou porque é que ele nasceu primeiro que o mano e onde estava o mano nessa altura. Há duas noites atirou com “É o ar que está no céu ou é o céu que está no ar?” Confesso que quando a vontade é que ele adormeça e ele se põe com estas perguntas quero é que se cale, mas a verdade é que esta sua curiosidade me delicia. A noite passada dormiu em casa dos avós e, ao que consta, esteve grande parte da noite a massacrá-los com perguntas. A insistência maior prendeu-se com o facto de não perceber como é que as pessoas quando morrem vão para o céu (Não sei onde é que ouviu isto porque cá em casa ninguém diz que as pessoas vão para o céu). Temos filósofo! 

sábado, 22 de março de 2014

Com uma caixa de ferramentas, quem precisa de um bisturi?

O meu filho mais novo (2 anos e meio) tem uma caixa de ferramentas que recebeu no Natal. Há pouco, chegou à sala com ela na mão, pousou-a no chão ao meu lado (estou deitada no sofá a ver vídeos parvos no YouTube) e começou a "arranjar-me" a cara. Martelou-me as bochechas, apertou-me o nariz com o alicate, mediu-me a boca e aparafusou-me a testa. Lá acha que esta cara precisa de um arranjo. Devo ficar preocupada?


Lembro-me tão bem!

Lembro-me de adorar tocar às campainhas dos prédios e correr a esconder-me. Lembro-me da adrenalina que isso me provocava. Era talvez das coisas que mais gostava de fazer quando ia brincar para a rua. (Sim, eu brincava na rua, tive a sorte de ser criança nos anos 80). Lembro-me de voltar a repetir a brincadeira já adulta, não teve metade da piada mas deu para matar as saudades. Foi na Ericeira, numa noite fria de Dezembro. (Lembras-te, Carla?)
Outra brincadeira que adorava era entrar numa cabine telefónica, marcar um número ao calhas e ouvir, durante breves segundos, a voz do outro lado. (As cabines antigas funcionavam durante alguns segundos sem se meter qualquer moeda). Às vezes ligava para números que conhecia. Outras vezes marcava números ao calhas. As cabines tinham sempre uma placa com os indicativos das várias zonas do país e eu corria-as todas, comparando os diferentes sotaques com que me falavam. Depois comecei a aventurar-me a ligar para o estrangeiro (também havia uma lista de indicativos dos restantes países). E ouvia aquelas vozes distantes que me falavam em línguas desconhecidas. Umas irritadas com a brincadeira, outras num tom preocupado. Eu ria-me. Muito. Até me doer a barriga.




Coisas que eu leio #3

É a leitura do momento.

Diminuindo a minha pegada ecológica

O meu blogue é neutro em CO2. ;)
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Wise Words