domingo, 23 de março de 2014

Filósofo de 4 anos e meio

À noite, quando estou a adormecer os miúdos, o meu filho Lucas adora fazer-me perguntas do arco-da-velha. Infalivelmente, após alguns minutos de silêncio, quando penso que já dormem, o Lucas quebra o silêncio para indagar se os quadrados são maiores que os retângulos, ou porque é que há árvores grandes e árvores pequenas, ou porque é que ele nasceu primeiro que o mano e onde estava o mano nessa altura. Há duas noites atirou com “É o ar que está no céu ou é o céu que está no ar?” Confesso que quando a vontade é que ele adormeça e ele se põe com estas perguntas quero é que se cale, mas a verdade é que esta sua curiosidade me delicia. A noite passada dormiu em casa dos avós e, ao que consta, esteve grande parte da noite a massacrá-los com perguntas. A insistência maior prendeu-se com o facto de não perceber como é que as pessoas quando morrem vão para o céu (Não sei onde é que ouviu isto porque cá em casa ninguém diz que as pessoas vão para o céu). Temos filósofo! 

4 comentários:

  1. o meu filho quando tinha 4 anos disse-me k ja sabia como era a morte: " os ossos vao para a terra, por isso é k ainda hoje se encontram restos de dinossaurios, depois na alma que sao os nossos sentimentos todos juntos, colam asas com fita cola e vai para o ceu!!" achei das melhores coisas k ja ouvi sobre o tema

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  2. Pois, em casa dos avós tambem não houve semelhante coisa, deve ser os miúdos na escolinha...ás tantas ainda pede umas asas ao avô para ir ver o céu...tudo isto é normal, está na fase dos porquês
    ...

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  3. A mim, perguntou-me se as pessoas usam uma escada para irem para o céu!!! lol

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Deita cá para fora!