Adormecer os miúdos não é muito diferente de fugir da prisão. Não que eu já tenha estado presa, mas calculo que seja mais ou menos assim. Primeiro o “não quero”, “não tenho sono”, “só mais um ‘cadinho”, depois o leite morno, a luz apagada, os olhos
a querer fechar mas que não fecham até que fecham e já não voltam a abrir, o silêncio e, por fim, o sair do quarto em bicos dos pés quase sustendo a
respiração, não vá algum acordar.
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