terça-feira, 11 de novembro de 2014

Coisas que eles dizem #37

O mais novo lança-me os braços em volta do pescoço e diz:
- Tinha saudades tuas, mãe. 
Pensa melhor e acrescenta:
- ... e do pai, e da avó, e do avô, e do meu mano, e dos bombeiros. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Coisas que eles dizem #36

Hoje ao fim do dia. Os 3 no carro na A2 a caminho de Lisboa. Cai uma chuvada torrencial. Os limpa pára-brisas dançam freneticamente de um lado para o outro. O mais velho queixa-se que a chuva é uma porcaria. Explico-lhe que ela faz falta, que é importante para as árvores crescerem.
O mais novo, rápido e certeiro: Mãe, e para a relva...
Eu: Sim, e para a relva.
Ele: E para os sinais de stop...

domingo, 2 de novembro de 2014

O Regresso

Há 3 meses que não escrevo aqui. De vez em quando cruzo-me com alguém que me pergunta pelo blogue. No aniversário dos pequenos voltaram a perguntar-me porque deixei de escrever. Não sei porque foi. Não tinha vontade e por obrigação não escrevo. 
Hoje apeteceu-me. 

Em agosto estivemos de férias. Fizemos praia, piscina, fomos uns dias (muito poucos) ao Algarve. O Lucas perguntou se podíamos ficar a viver naquela"casa" por causa da piscina. 






A pedido deles, atravessámos o rio Tejo de cacilheiro. 


Em setembro, voltámos à rotina das escolas. O Lucas entrou para a pré mas fica de manhã cedo no colégio do irmão. Eu voltei ao trabalho, mas num sítio novo. O Tomás fez 3 anos, o Lucas fez 5. Quiseram uma festa diferente. Em vez da habitual festa em casa, festejaram com os primos e amigos num parque de diversões. O Tomás disse que queria ver as estrelas e eu levei-os ao planetário.






Ainda em setembro, houve dias menos bons. Dias de medo e de preocupação. Dias de visita ao hospital e de muitas perguntas. «Porque é que o avô não pode vir para casa?» O Lucas disse-me, com ar muito sério e sentido, que queria ficar doente para poder ficar com o avô no hospital. Não sei se o universo o ouviu e lhe quis fazer a vontade, mas em outubro, quando o avô já estava em casa, foi a vez dele, pela primeira vez, ficar internado. Ficámos 5 dias no hospital. Ele portou-se muito bem. Não chorou quando lhe tiraram sangue e teve direito a uma medalha de bom comportamento. 

E, em menos de nada, chegámos a novembro. Na véspera do dia 1, rendemo-nos à moda do Halloween e vestimos os miúdos a rigor. Eles deliraram. :)