Tomás: Mãe, posso comer um "burroçado"? (rebuçado)
Este não é um blogue sobre medicação. É um blogue sobre as coisas de todos os dias.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
domingo, 12 de julho de 2015
Quem sai aos seus...
Enquanto esperávamos pelo mano, entrámos os dois numa papelaria que vendia de tudo um pouco, incluindo pequenos brinquedos e guloseimas.
O que é que o meu benjamim me pediu para lhe comprar??? Um livro!
Ahhhhhh! Tão orgulhosa que eu estou deste petiz! :)
O que é que o meu benjamim me pediu para lhe comprar??? Um livro!
Ahhhhhh! Tão orgulhosa que eu estou deste petiz! :)
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Coisas que eles dizem #43
Eu - A luz do vosso quarto está acesa porquê? Vai lá apagá-la que está a gastar para o boneco.
Ele - Que boneco?
Enquanto eu me dou conta de que, de facto, nunca uso esta expressão, ele continua muito sério a olhar para mim à espera de uma resposta. Insiste:
- Está a gastar que boneco, mãe?
O mais novo, que está a escutar-nos, mete-se na conversa.
- É o meu Mickey, mãe?
- ...
- Mãaaaeeee, estás a rir porquê????
Ele - Que boneco?
Enquanto eu me dou conta de que, de facto, nunca uso esta expressão, ele continua muito sério a olhar para mim à espera de uma resposta. Insiste:
- Está a gastar que boneco, mãe?
O mais novo, que está a escutar-nos, mete-se na conversa.
- É o meu Mickey, mãe?
- ...
- Mãaaaeeee, estás a rir porquê????
terça-feira, 7 de julho de 2015
No consultório...
Expliquei-lhe que tenho um eczema desidrótico que, de vez em quando, acorda e me incomoda muito. Mostrei-lhe como, neste momento, está exacerbado e a precisar de medicação.
A médica: Que asneiras ANDASTE a fazer, FILHA? Isso está com muito mau aspeto!
Eu: A única asneira é que coço porque me dá muita comichão.
Ela (após uma grande pausa e fazendo um ar pensativo): Estás a precisar de ter um filho.
Eu: Outro? Já tenho dois...
Ela: Então, olha, filha, tens azar. Que é que se há de fazer?
E enquanto passava a receita, ia repetindo: Tens azar, olha, tens azar.
Raios partam a minha sorte! Ainda eu me ponho a sonhar com o Euromilhões... Com este azar todo, repetido tantas vezes, mais vale tirar o cavalinho da chuva.
Nota #1: Esta história é 100% verídica.
Nota#2: Passou-se no serviço de atendimento permanente de um hospital privado, com uma médica a sério, com bata branca e tudo. Suponho que tivesse diploma.
Nota#3: A médica nunca me tinha visto na vida.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Coisas que eles dizem #42
Jogavam um jogo com imagens de animais. Quando passo por eles, ouço o mais velho:
- Já encontrei o chouriço!
Aproximo-me e, intrigada, pergunto: "Que chouriço?!"
Ele, com a descontração de quem diz o óbvio: "O chouriço cacheiro."
- Já encontrei o chouriço!
Aproximo-me e, intrigada, pergunto: "Que chouriço?!"
Ele, com a descontração de quem diz o óbvio: "O chouriço cacheiro."
domingo, 5 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
Favoritos do momento #2
No dia da criança, ofereci-lhes este livro e tem sido o favorito do Tomás (3 anos) desde então. Já sabe a história de cor.
Este comprei na Feira do Livro de Lisboa e tem sido o favorito do mais velho (5 anos). Fala de um monstro que não consegue assustar ninguém.
Este comprei na Feira do Livro de Lisboa e tem sido o favorito do mais velho (5 anos). Fala de um monstro que não consegue assustar ninguém.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Coisas que eles dizem #41
Hoje, no Subway.
Eu: Tomás, que vegetais queres pôr na tua sanduíche?
Ele (virado para a funcionária): Quero arroz e feijão.
Eu: Tomás, que vegetais queres pôr na tua sanduíche?
Ele (virado para a funcionária): Quero arroz e feijão.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Testes de paternidade para quê?
Há pouco, o mais velho andava pelo quarto à procura das suas cartas dos Invizimals. Perguntava, lá de dentro, se eu lhes tinha mexido.
Às tantas, ouço o mais novo dizer-lhe: Estão na tua mão, Lucas.
E eu só penso: Testes de paternidade para quê? Isto é melhor que qualquer teste de ADN!
Leituras
Dos 6 livros que li durante o mês de junho, recomendo este do Afonso Cruz. A literatura portuguesa anda mesmo em alta! ;)
quarta-feira, 1 de julho de 2015
As delícias da criatividade infantil
Os meus filhos, para além de muito curiosos, são ótimos "inventores". E com isto, não me refiro (apenas) às imponentes construções em lego ou às múltiplas utilizações que dão a objetos simples do quotidiano. Refiro-me à criação de outros mundos, paralelos ao da realidade em que vivemos, nós, seres humanos em geral, adultos em particular, especialmente os que deixam morrer as crianças que já foram e que não reconhecem mais.
Gosto de acreditar que sou, em parte, a responsável por fomentar esta imaginação sem limites nos meus filhos e que, apesar de todas as outras situações em que falho (como, aliás, todas as mães fazem), no que diz respeito a incentivar e alimentar a criatividade dos meus filhos, não me ficará nunca a pesar a consciência.
O resultado vai-se observando em pequeníssimas atitudes diárias. Ontem, por exemplo, observei o seguinte:
O mais velho (5 anos), quando saíamos do carro para entrar em casa, encontrou no chão um caracol e apanhou-o. Quis trazê-lo com ele e eu deixei. Quando entrámos em casa, dirigiu-se ao quarto dele e ouço-o dizer: "Olha, caracol, este é o meu quarto. Queres que te mostre os meus brinquedos?"
O mais novo (3 anos), na hora de ir para a cama, procurava o Mickey com que dorme todas as noites. Enquanto o procurava, dizia: "Mickey!! Mickey!! Escondeste-te de mim? Aparece, vá lá! Olha que assim não sou mais teu amigo!"
E eu, que me delicio com estas coisas, não sei como vou conseguir viver sem elas quando eles crescerem.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Sabes que estás a ficar velha...
Sabes que estás a ficar velha quando dás por ti entusiasmada com um aspirador novo. Vibrar com isto é um sinal de velhice, só pode!
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Se ao menos chovesse...
Sabes que está na altura de lavar o carro quando o teu filho te pergunta como é que o carro era preto e agora é cinzento.
sábado, 13 de junho de 2015
Coisas que eles dizem #40
Ontem...
Eu: Tomás, não estás a ajudar o teu irmão a arrumar os brinquedos porquê?
Ele: ...
Eu: Espalhaste os legos todos no chão, há carros por todo o lado... O teu irmão não vai arrumar tudo sozinho. Começa a arrumar também.
Ele (com o ar mais inocente do mundo): Mãe, eu gosto mais de comer e de brincar.
Com 3 anos e tanta escola!
Eu: Tomás, não estás a ajudar o teu irmão a arrumar os brinquedos porquê?
Ele: ...
Eu: Espalhaste os legos todos no chão, há carros por todo o lado... O teu irmão não vai arrumar tudo sozinho. Começa a arrumar também.
Ele (com o ar mais inocente do mundo): Mãe, eu gosto mais de comer e de brincar.
Com 3 anos e tanta escola!
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Coisas que Leio #7
Estive muito tempo sem aqui vir, sobretudo por falta de tempo, mas também por preguiça. No entanto, o estar afastada da escrita não foi sinónimo de um afastamento dos livros. 2015 tem sido um ano de muitas e boas leituras.
Deixo-vos um TOP 5 destes primeiros 5 meses do ano. (Não seguem nenhuma ordem de preferência)
O Meu Irmão ganhou o Prémio Leya 2014 e estava na minha estante desde então. É um primeiro romance de um jovem de 24 anos que, curiosamente, é trineto de Eça de Queirós.
Nunca tinha lido nada da Clarice Lispector. Resolvi começar por este e acho que não podia ter escolhido melhor. Este livro não é apenas uma leitura, é uma experiência que se vive. É difícil falar sobre ele porque é um livro que não se explica, sente-se. Quando o terminei, fui a correr comprar outro livro dela, mas esse (Perto do Coração Selvagem) não teve, nem de perto, nem de longe, o mesmo impacto. Posso até dizer que foi uma desilusão. Alguém me sugere outro livro desta autora?
Tinha este livro em lista de espera há anos! Nem sei porque é que ainda não lhe tinha pegado. Comecei-o com muita curiosidade e avidez e, apesar de não entender toda a polémica que o envolve, gostei e li-o num ápice.
Daniel Galera é um escritor brasileiro que eu desconhecia mas que conseguiu conquistar-me com este Barba Ensopada de Sangue. Eu que detesto ler livros em Português do Brasil, adorei este! (A edição é portuguesa, mas a editora manteve-se fiel à escrita original).
Lindo! Perfeito! É tudo de bom! A escrita, a história... tudo! Venham mais livros do Valter! :)
terça-feira, 9 de junho de 2015
Confesso #10
Eu confesso que já apontei o comando da chave do carro à porta de minha casa e ainda fiquei uns 2 segundos à espera que se abrisse.
Não, não preciso de ser internada. Isto é puro cansaço!
Não, não preciso de ser internada. Isto é puro cansaço!
Coisas que eles dizem #39
Eu: Tomás, quando fizeste isso? Foi ontem?
Ele (3 anos): Não, mãe, não foi ontem. Foi ontem ontem (anteontem). :)
Ele (3 anos): Não, mãe, não foi ontem. Foi ontem ontem (anteontem). :)
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Coisas que eles dizem #38
Hoje, o meu filho mais velho (5anos) disse-me, todo meloso:
- Mãe, eu quero morrer ao mesmo tempo que tu.
Eu, surpreendida, pois o tema da morte não é recorrente cá por casa, permaneci em silêncio à espera do seguimento.
Ele tornou:
- Quero morrer ao mesmo tempo que tu para ir no teu colo para o céu.
Eu, sem saber muito bem o que dizer e sem perceber a que respeito surgira esta conversa, mal tive tempo de assimilar o que me dizia e engendrar um comentário à altura. Levei com este remate:
- Só espero não cair lá de cima.
Hahahahahahahaha E eu a pensar que ia ser um momento lamechas... : )
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Os livros favoritos do momento
O favorito (do momento) do mais velho (5 anos):
O favorito do mais novo (3 anos):
O favorito de ambos (incluindo o filme):
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Este fim de semana foi assim...
No sábado, fizemos bolachinhas para comemorar o dia dos namorados.
No domingo, foi dia de nos transformarmos em super heróis.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Mistério no roupeiro
Dou com os dois embasbacados a olhar para o roupeiro do corredor que está com a porta aberta. Não ligo e continuo o que estava a fazer. Passado um pouco, vejo que ainda lá se encontram e sussurram um para o outro. Estranho. Aproximo-me e pergunto o que se passa. Sem tirarem os olhos do roupeiro dizem-me baixinho: "mãe, está um gato dentro do roupeiro." Durante um breve segundo, penso se teria deixado alguma janela aberta por onde pudesse ter entrado algum gato. Olho para dentro do roupeiro e só vejo casacos. "Onde está o gato?" pergunto. "Ali, mãe, em cima daquele casaco." E apontam, muito convictos, para... a gola de pelo de um casaco meu. : )
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