domingo, 12 de julho de 2015

Quem sai aos seus...

Enquanto esperávamos pelo mano, entrámos os dois numa papelaria que vendia de tudo um pouco, incluindo pequenos brinquedos e guloseimas.
O que é que o meu benjamim me pediu para lhe comprar??? Um livro!
Ahhhhhh! Tão orgulhosa que eu estou deste petiz! :)



quarta-feira, 8 de julho de 2015

Os meus filhos são sempre lindos...

... mas, assim, a dormir agarradinhos um ao outro, são ainda mais! : ) 

Coisas que eles dizem #43

Eu - A luz do vosso quarto está acesa porquê? Vai lá apagá-la que está a gastar para o boneco.
Ele - Que boneco?
Enquanto eu me dou conta de que, de facto, nunca uso esta expressão, ele continua muito sério a olhar para mim à espera de uma resposta. Insiste:
- Está a gastar que boneco, mãe?
O mais novo, que está a escutar-nos, mete-se na conversa.
- É o meu Mickey, mãe?
- ...
- Mãaaaeeee, estás a rir porquê????


terça-feira, 7 de julho de 2015

No consultório...

Expliquei-lhe que tenho um eczema desidrótico que, de vez em quando, acorda e me incomoda muito. Mostrei-lhe como, neste momento, está exacerbado e a precisar de medicação.

A médica: Que asneiras ANDASTE a fazer, FILHA? Isso está com muito mau aspeto!
Eu: A única asneira é que coço porque me dá muita comichão. 
Ela (após uma grande pausa e fazendo um ar pensativo): Estás a precisar de ter um filho.
Eu: Outro? Já tenho dois...
Ela: Então, olha, filha, tens azar. Que é que se há de fazer?
E enquanto passava a receita, ia repetindo: Tens azar, olha, tens azar. 

Raios partam a minha sorte! Ainda eu me ponho a sonhar com o Euromilhões... Com este azar todo, repetido tantas vezes, mais vale tirar o cavalinho da chuva. 

Nota #1: Esta história é 100% verídica. 
Nota#2: Passou-se no serviço de atendimento permanente de um hospital privado, com uma médica a sério, com bata branca e tudo. Suponho que tivesse diploma. 
Nota#3: A médica nunca me tinha visto na vida. 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Coisas que eles dizem #42

Jogavam um jogo com imagens de animais. Quando passo por eles, ouço o mais velho:
- Já encontrei o chouriço!
Aproximo-me e, intrigada, pergunto: "Que chouriço?!"
Ele, com a descontração de quem diz o óbvio: "O chouriço cacheiro."

sábado, 4 de julho de 2015

Favoritos do momento #2

No dia da criança, ofereci-lhes este livro e tem sido o favorito do Tomás (3 anos) desde então. Já sabe a história de cor.


Este comprei na Feira do Livro de Lisboa e tem sido o favorito do mais velho (5 anos). Fala de um monstro que não consegue assustar ninguém.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Coisas que eles dizem #41

Hoje, no Subway.
Eu: Tomás, que vegetais queres pôr na tua sanduíche?
Ele (virado para a funcionária): Quero arroz e feijão.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Testes de paternidade para quê?

Há pouco, o mais velho andava pelo quarto à procura das suas cartas dos Invizimals. Perguntava, lá de dentro, se eu lhes tinha mexido. 
Às tantas, ouço o mais novo dizer-lhe: Estão na tua mão, Lucas.
E eu só penso: Testes de paternidade para quê? Isto é melhor que qualquer teste de ADN!


Leituras

Dos 6 livros que li durante o mês de junho, recomendo este do Afonso Cruz. A literatura portuguesa anda mesmo em alta! ;)


quarta-feira, 1 de julho de 2015

As delícias da criatividade infantil

Os meus filhos, para além de muito curiosos, são ótimos "inventores". E com isto, não me refiro (apenas) às imponentes construções em lego ou às múltiplas utilizações que dão a objetos simples do quotidiano. Refiro-me à criação de outros mundos, paralelos ao da realidade em que vivemos, nós, seres humanos em geral, adultos em particular, especialmente os que deixam morrer as crianças que já foram e que não reconhecem mais. 
Gosto de acreditar que sou, em parte, a responsável por fomentar esta imaginação sem limites nos meus filhos e que, apesar de todas as outras situações em que falho (como, aliás, todas as mães fazem), no que diz respeito a incentivar e alimentar a criatividade dos meus filhos, não me ficará nunca a pesar a consciência. 
O resultado vai-se observando em pequeníssimas atitudes diárias. Ontem, por exemplo, observei o seguinte:

O mais velho (5 anos), quando saíamos do carro para entrar em casa, encontrou no chão um caracol e apanhou-o. Quis trazê-lo com ele e eu deixei. Quando entrámos em casa, dirigiu-se ao quarto dele e ouço-o dizer: "Olha, caracol, este é o meu quarto. Queres que te mostre os meus brinquedos?"

O mais novo (3 anos), na hora de ir para a cama, procurava o Mickey com que dorme todas as noites. Enquanto o procurava, dizia: "Mickey!! Mickey!! Escondeste-te de mim? Aparece, vá lá! Olha que assim não sou mais teu amigo!"

E eu, que me delicio com estas coisas, não sei como vou conseguir viver sem elas quando eles crescerem.